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22-10-2008

Comissão Administrativa reduz em 20% despesas correntes


OBSC - Futuro com muitas reticências...

A Comissão Administrativa (CA) que gere os destinos do Oliveira do Bairro decidiu, em Assembleia-Geral realizada na sexta-feira, reduzir em 10% as despesas correntes do clube, que passam essencialmente pela equipa sénior. No entanto, a proposta inicial foi posteriormente rectificada, já depois da asssembleia terminada, passando de 10% para 20% e, em vez do bolo geral, apenas será afectada a equipa sénior.

Na reunião, foi adiantado que será apresentada uma proposta (protocolo) à Câmara Municipal, no sentido de ser feita menção ao município e respectivo brasão nas camisolas da equipa sénior. Tudo isto vem na sequência das duas reuniões efectuadas antes da reunião magna com os sócios. A CA espera agora uma resposta por parte da autarquia, numa assembleia que aprovou por unanimidade esta proposta como também o relatório e contas de 2007/08.

Entretanto, os dirigentes reuniram-se esta segunda-feira com o plantel sénior. O grupo de trabalho foi apanhado de surpresa e ficou de dizer se concorda ou não em baixar os ordenados, o mais tardar até amanhã, quinta-feira.

Os capitães de equipa, Paulo Costa, Tó Miguel, Mário Júlio e Carlos Miguel, serão, no fundo, os porta-vozes das muitas decisões sobre o futuro da equipa sénior, que entretanto continuará a competir.

Porém, toda esta situação poderá afectar psicologicamente o rendimento imediato da equipa, que tem importante jogo, domingo, em casa, contra o Eléctrico.

Nas mãos da Câmara. O Oliveira do Bairro já passsou por algumas dificuldades ao longo da sua história, mas a Assembleia-Geral da passada sexta-feira, pelo melindre da crise financeira que o clube atravesssa, e pela forma como a CA convocou os sócios (tendo distribuído uma carta aberta a 354 associados, cujo ponto principal era a continuidade da equipa sénior), muito por força da falta de um patrocinador, depois da recusa da Labicer em continuar a dar o seu apoio, levou os dirigentes a tomar uma posição.

Naquela que foi a assembleia mais concorrida dos últimos anos (51 sócios presentes), os elementos da Comissão Administrativa deram a conhecer as diligências efectuadas junto da Câmara Municipal. Muito do futuro passa pelo reforço financeiro que a autarquia dá ao clube (neste momento é de 40 mil euros), e também do apoio dos sócios, empresas, particulares e, porque não dizê-lo, da resposta dos jogadores na redução do subsídio, porque a CA precisa de cerca de 50 a 60 mil euros para que o clube tenha alguma estabilidade financeira.

Se no relatório e contas de 2007/08 houve um saldo negativo de 10 mil euros, suportado por três dirigentes, na presente época, 23 mil euros já foram suportados pela CA.

E não passa pela cabeça de ninguém que o Oliveira do Bairro acabe com a equipa sénior, recorrendo aos juniores, porque o objectivo é manter o clube na 2ª Divisão.

Carlos Ferreira, um dos elementos da CA, referiu que "os sócios não podem colocar nas mãos de cinco ou seis pessoas resolver o futuro do clube. O seu apoio e participação é fundamental. Temos que arranjar soluções e os sócios não se podem limitar apenas a pagar as quotas".

Aquele dirigente aflorou ainda que, dos 51 sócios presentes, se cada um contribuísse com mil euros, o clube conseguiria uma verba de 51 mil euros.

Dos 51 associados presentes, excepção a Vítor Sampaio, José Carlos Soares e Vítor Rosa, ninguém deu grandes sugestões.

O sócio Tiago Louro diria que é necessário repensar a situação do clube: "Mais vale ser pequeno e honrado do que acabar. A Câmara Municipal tem voz importante, porque o clube leva o nome da cidade e do concelho a todo o país".

António Moreira, o principal rosto da CA, mostrou-se bastante apreensivo: "O que se passou até agora não nos permite assegurar a continuidade da CA", questionando de seguida,:"onde está a ganratia de que é possível arranjar 50 mil euros?".

Carlos Ferreira deixou o aviso de que a CA só iria exercer funções até final de Dezembro, numa fase da assembleia em que o coração falava mais alto do que a própria razão, mas Óscar Santos, presidente da mesa da Assembleia-Geral deixou a garantia que o clube teria brevemente uma direcção.

Neste momento, mais importante do que uma direcção é arranjar apoios para a subsistência de um clube com 86 anos de história.

Manuel Zappa

zappa@jb.pt


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